terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Encontros e Desencontros

Você já percebeu que cada vez mais homens e mulheres acreditam ser mais difícil de encontrar um companheiro?
Depois de uma desilusão, você se pergunta várias vezes se vale a pena arriscar...De fato, dá medo se envolver com alguém, por isso, muitos colocam o coração numa caixa preta e lacram.





Hoje em dia, homens e mulheres experimentam uma fase diferente em seus comportamentos. Após a liberação feminina, mulheres que cresceram meio a repressão machista, quiseram virar o jogo...e conseguiram! Agora, pagam o preço da liberdade. Mas para os homens o preço também é alto!
Alguns desejam amar desesperadamente, outros sentem somente um medo profundo, para a maioria, é melhor não arriscar.
Seu inconsciente pensa: “Opa!!! Amar é perigoso, posso me ferir!” E se arma uma luta interna onde embarcamos em relacionamentos superficiais ou recheados de preconceitos.





Trabalhar as questões internas, praticar novos comportamentos e estar aberto para o outro, com a consciência que na vida não existe garantias são algumas atitudes para aqueles que querem se arriscar aos prazeres e perigos de estar apaixonado.




Assim, com medo, sem medo ou apesar do medo, o melhor mesmo é ir tentando!

Minhas escolhas, minha vida.

Quando duas pessoas escolhem-se para ser casal, vão estruturar sua forma de ser, ou seja, unir duas culturas diferentes e, aos poucos, vão estabelecer o padrão de funcionamento do casal. Este padrão seria como uma forma repetitiva que o casal usa para responder ou reagir as situações de vida. Por exemplo, o que pode ser dito, como pode ser dito, as regras do casal, o papel de cada um dentro de casa...Quando um casal se encontra, a escolha do parceiro pode ser influenciada inconscientemente por suas relações com a família de origem, ou seja, seus pais, avós...A qualidade dessas experiências iniciais que influenciarão na definição das escolhas dessa pessoa e também no modelo que terá do que é ser um casal, o que é certo ou errado, como agir, etc.





Portanto, a relação dos pais e com os pais, o modo como os pais interagem, o respeito, a aceitação, bem como a forma como essa criança participa dessa relação, torna-se importante, por exemplo para percebermos se a pessoa foi respeitada como alguém com direito de escolha, qualificada como pessoa e a importância que era dada a suas escolhas.





Podemos dizer então, que nosso comportamento e escolhas podem ser baseados em questões aprendidas em nossas primeiras relações com o mundo e com o outro. Quando fazemos uma escolha, nosso inconsciente analisa a forma de comportamento e verifica se funciona dentro dos padrões aprendidos na infância selecionando ou recusando essa atitude, fazendo com que se estabeleça uma linha de funcionamento repetitiva ao longo de sua história.