Nós, seres humanos, temos uma forma bastante peculiar de encarar a felicidade. Perseguimos tanto que muitas vezes até parece querer agarrar um sabonete. Mas, será que estamos vivenciando de uma forma legal? Será que procuramos no lugar certo?
Fico pensando na crença tão difundida que felicidade não existe. Em algumas pessoas ela é tão arraigada que, mesmo que alguém lhe assegure o contrário, não merecerá crédito ou será visto como fraude ou fenômeno. A tendência é sempre de olhar o que não temos e esquecer, ou deixar de lado, tudo aquilo de positivo e bom que conquistamos.
Muitas coisas do nosso dia a dia podem nos deixar para baixo: trabalho, relacionamento, aparência, dinheiro, saúde...mas, essas preocupações também podem representar valiosas oportunidades de repensar a maneira como encaramos a vida.
Nossas crenças são as que mais nos limitam a alcançar essa tal felicidade. Acreditamos que não somos merecedores, que não temos escolha, que não podemos sair da situação que nos deixa infeliz.
Temos a certeza que se nosso companheiro fosse mais carinhoso ou se nossos filhos nos entendessem ou se o chefe fosse mais gentil, seríamos mais felizes. Quando conseguir comprar o apartamento, trocar de carro, fazer plástica...serei feliz!
Até quando adiaremos a felicidade? Até quando irei responsabilizar o outro pela minha felicidade?
Os componentes da felicidade são bem simples: gentileza, perdão, bom humor, compreensão, destemos, desapego, são alguns dos componetes.
Busque-a bem dentro de você! Responsabilize-se em obtê-la! Abra mão de velhas crenças e padrões que não servem mais.
A felicidade é uma questão de escolha. Seu sucesso dependerá muito mais de sua disposição em alcançá-la do que do método empregado para obtê-la.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Ciúme e Violência Doméstica
O ciume é certamente a mais mal entendida das emoções humanas. Está intimamente ligada ao amor, sendo, às vezes considerada como prova deste sentimento, mas também é o que pode destruí-lo.
Um dos vilões que desencadeia o processo da violência doméstica é o ciúme patológico. O ciúme, em doses normais, pode ser uma emoção adequada e inclusive necessária. Pequenos jatos de ciúme pode servir como uma cola que une o casal e previne qualquer tendência natural ao afastamento.
Porém, o que queremos tratar é como o ciúme patológico, aquele que se torna doentil, pode ser agressivo e provocar atos de violência verbal, psicológica e física. É um sentimento de medo de perder algo que a pessoa possui. A pessoa ciumenta, além de causar sofrimento, também sofre muito com seu ciúme, tem baixa autoestima, é uma pessoa insegura e dependente, deixando-se levar pela emoção que, muitas vezes, é para o lado negativo, levando assim ao sofrimento também de quem padece ao lado de um parceiro que acaba se tornando desconfiado e agressivo. A estima deste é reduzida, sentem-se muito mal com relação a si mesmos, a ponto de pensar que nunca encontrarão alguém para ficar com elas e tendem a se apegar desesperadamente. O sentimento de autoestima dos dois parceiros fica então comprometida, levando a uma dependência psicológica e a um ciclo vicioso de constantes agressões.
Um dos vilões que desencadeia o processo da violência doméstica é o ciúme patológico. O ciúme, em doses normais, pode ser uma emoção adequada e inclusive necessária. Pequenos jatos de ciúme pode servir como uma cola que une o casal e previne qualquer tendência natural ao afastamento.
Porém, o que queremos tratar é como o ciúme patológico, aquele que se torna doentil, pode ser agressivo e provocar atos de violência verbal, psicológica e física. É um sentimento de medo de perder algo que a pessoa possui. A pessoa ciumenta, além de causar sofrimento, também sofre muito com seu ciúme, tem baixa autoestima, é uma pessoa insegura e dependente, deixando-se levar pela emoção que, muitas vezes, é para o lado negativo, levando assim ao sofrimento também de quem padece ao lado de um parceiro que acaba se tornando desconfiado e agressivo. A estima deste é reduzida, sentem-se muito mal com relação a si mesmos, a ponto de pensar que nunca encontrarão alguém para ficar com elas e tendem a se apegar desesperadamente. O sentimento de autoestima dos dois parceiros fica então comprometida, levando a uma dependência psicológica e a um ciclo vicioso de constantes agressões.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Relacionamento...estou no meio-tempo?
Amamos no outro o que amamos em nós mesmo...rejeitamos no outro aquilo que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos.
Quando a relação vai mal, ficamos cegos em relação a nossos próprios problemas e descarregamos tudo na outra pessoa. O outro, se não está em equilíbrio, acaba fazendo o mesmo e a relação se transforma em um jogo de torturas. Se não trabalhamos isso, tentar ser de um jeito melhor, curar as próprias feridas, os problemas podem se acalmar por algum tempo, mas, com certeza, irão surgir novamente em outro momento.
O meio tempo é um período de aprendizagem e crescimento em direção ao amor por si e pelos outros.
Onde estou? Continuamos nos perguntando...porquê não deu certo? Quando irei conseguir? Com quem irei terminar? Como saberei se é a pessoa certa?
No meio tempo temos a oportunidade para sermos claros, verdadeiros, curarmos a ferida, prepararmos para um amor puro, honesto e incondicional.
Não existe tempo determinado... "se fizer isto ou aquilo..." Será o tempo necessário para botar as questões internas em ordem e para que o outro fique pronto. Então, isso é bom! Preparatório e protetor!
Cada vez que surge um sentimento, temos a oportunidade de curá-lo e liberá-lo. Se resistirmos, ele irá criar garras para atacar.
Muitas pessoas passam a vida tendo uma experiência de relacionamento depois da outra, agradáveis ou não, sem se dar conta que está preso em padrões.
Refletir e examinar a nós mesmos, fazer a ligação entre o que acontece em nossos relacionamentos, tomar posse do que é seu é o primeiro passo para que possamos nos entender e caminhar para a cura.
No meio tempo assuma o controle! Mantenha-se em contato com seu coração e sua mente. Não deixe que padrões, vícios, medos o detenha!
Lembre-se: paciência e amor, você tem algumas feridas para cuidar e limpezas a fazer.
Assinar:
Postagens (Atom)